dilluns, 23 d’octubre del 2017

ME DERRUMBO


Hoy me he vuelto a derrumbar,
me siento solo y perdido.
Yo mismo soy mí mismo frío;
mi misma soledad me abriga.
Yo mismo soy mí mismo fuego,
mi mismo corazón me empuja.
El miedo me ha dejado bien atado,
junto al dolor de cualquier tiempo pasado.
Y los que quieran caminar conmigo, que me sigan.

Soy sujeto omiso de mi vida,
que a mí misma vida condena.
Mi misma boca me encadena,
a besar con odio mi desdicha.
Soy astilla perdida en mil ramas,
por el filo del hacha traicionera.

El polvo de mi tiempo desespera,
dentro del reloj de arena.
Destierro cruel tiene el hombre solo,
el que solo tiene su pena.

12 comentaris:

  1. Hola Anna.. Sap, crec que fas una poesia magnifica, a mes molt planera i comprensible, que arriba molt fàcilment al sentits, però trobo que sempre es una poesia una mica trista, potser per algun motiu, o simplement ho sents així..
    Una abraçada..

    ResponElimina
    Respostes
    1. Gracies no se per que la faig trista sera per que em surt axi per les situacions que he viscut.
      Petons

      Elimina
  2. Muy buen poema. Abarcas desde dentro y a través de las sensaciones, esos momentos de desgarro interior.

    Un abrazo

    ResponElimina
  3. destierro cruel tiene el hombre solo,
    el que solo tien su pena

    es muy bonita Anna!!!
    triste y bonito como la fatalidade
    besos
    Angela

    ResponElimina
    Respostes
    1. Gracias angela me alegra que pases por mi blog.
      Besos

      Elimina
  4. Annamiga

    Dos poemas lindisimos. Tengo ganas de rouba-lo

    Pido que el texto que escribi (en portugués +ero con la ayuca del Traductor Google puedes entender-lo

    Um pesadelo horrendo

    Por Antunes Ferreira
    Foi dum pesadelo, a depressão bipolar, que consegui sair e quase não acredito que bastou um clique para aparecer a recaída e outro clique para recomeçar a viver… Sejamos claros: durante quase um ano em Lisboa e Goa e de novo em Lisboa fui uma pedra de basalto sem ligar ao que se passava à minha volta, à minha família, às minhas Amigas e aos meus Amigos que sempre, mas sempre! me empurraram para um caminho ressuscitado. Nunca lhes poderei agradecer.
    Mas mesmo assim faço-o do fundo do coração, sabendo que nada valho, intercalado com um muito obrigado. A vida é madrasta e não há rosas sem espinhos, nem semente semeada que dará em tempo oportuno o fruto da felicidade. Porém quase um ano não a consegui desatar de um silêncio desumano, marmóreo e tumular.
    Donde quero uma vez mais sublinhar os resultados que consegui alcançar e chegar aos objectivos mais consentâneos e resumidos no que o povo diz – esta vida são dois dias. Contudo o ano horribilis durou pelas minhas contas 303 dias. Um tsunami bipolar é mais do que descer aos infernos sem saber que os podia deitar fora pela janela aberta da felicidade e da euforia que queria voltar a desfrutar.
    Perdoem-se leitores este desabafo que é mais confissão; embora não tenham sido parte duma dor que senti na pele e na carne que não me era possível sair desse nevoeiro sem cavalo branco nem sebastião, sempre estiveram comigo nas horas mais más. Repito: a vida é madrasta e o contar dos dias desanimados e trucidados por mor de uma maleita indiscritível é uma vereda negra que nos amarga os meses ´perdidos dum calendário também perdido e lancinante.
    Hoje fico-me por aqui na companhia duma Grande Mulher de nome Raquel que me acompanhou como sempre me acompanha nos dias mais ácidos duma doença que nos tira o amor à Vida. Depois no sábado virão os filhos e as filhas/noras e os netos e a neta que são para mim os melhores do Mundo. Do Mundo? Do universo sem buracos negros nem cassiopeias mas estrelas brilhantes que nos dão o alento para alcançar o objectivo mais ansiado - viver.








    ResponElimina
    Respostes
    1. Gracias por pasar por el blog y dejar tu huella.

      Besos

      Elimina
  5. A pesar de la tristeza y la soledad hay un dejo de resistencia en el poema cuando dice " soy sujeto omiso de la vida y luego soy astilla perdida en mil ramas"Andaré por los caminos
    en un viaje por las sombras,
    que me alejarán de ti.
    Y las voces que te nombran
    se unirán a mi destino
    anudando mis angustias
    hasta el día de morir.Dice un primo mio Don Roberto Miro , en el tango 'Que solo estoy" visitalo en http://www.todotango.com/musica/tema/1610/Que-solo-estoy/ Un abrazo

    ResponElimina